Teste de COVID-19, quais tipos e quando fazer?
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Teste de COVID-19, quais tipos e quando fazer? Teste-10

O único teste capaz de confirmar a infecção ativa de COVID-19 é o exame de secreções (RT-PCR), no qual uma amostra é retirada, através do nariz ou da boca, e analisada no laboratório, confirmando, ou não, a presença do vírus no corpo. Qualquer outro teste para COVID-19 não é considerado pela OMS um teste de diagnóstico da COVID-19 e serve apenas para identificar pessoas que já tiveram contato com o vírus, podendo não ter a infecção ativa no momento do teste.

Além destes testes, e caso a pessoa apresente sinais de infecção pelo coronavírus, o diagnóstico da COVID-19 também pode incluir a realização de outros exames, principalmente hemograma e tomografia de tórax, para avaliar o grau da infecção e identificar se existe algum tipo de complicação que precise de tratamento mais específico.

Quando fazer o teste de COVID-19?


O momento em que se deve fazer o teste de COVID-19 varia de acordo com o tipo de teste que se vai realizar, mas é muito importante conhecer os prazos para evitar falsos resultados.

No caso dos testes rápidos, que podem ser feito na farmácia, e alguns laboratórios, é recomendado esperar 8 dias desde o aparecimento dos sintomas. Já o exame de secreções (RT-PCR) deve ser realizado entre o 3º e 7º dia após o surgimento dos sintomas.


Quem deve fazer o teste de COVID-19?


Os testes rápidos podem ser feitos por qualquer pessoa para identificar se já teve em contato com o coronavírus, mas não serve para confirmar o diagnóstico da COVID-19.

Já o exame de secreções (RT-PCR), que é o único capaz de confirmar a infecção por COVID-19, deve ser feito por quem apresentar sintomas sugestivos da infecção, ou para confirmar o diagnóstico nos casos em que o teste rápido apresentou um resultado positivo. Além disso, o médico também pode pedir o exame de secreções sempre que qualquer pessoa apresentar sintomas da infecção após ter estado num local com um elevado número de casos ou ter estado em contato direto com casos suspeitos ou confirmados.

Que tipos de testes existem para a COVID-19?


Existem três tipos principais de testes para detectar a COVID-19:


  • Exame de secreções (RT-PCR): precisa ser feito num laboratório ou instituição de saúde e é o único método considerado pela OMS como referência no diagnóstico da COVID-19. É feito com a coleta de secreções através de swab, que é semelhante a um cotonete grande;



  • Exame de sangue (sorologia): analisa a presença de anticorpos para o coronavírus no sangue e, por isso, serve para avaliar se a pessoa já teve contato com o vírus ou se apresenta anticorpos para a infecção, após a vacinação, por exemplo;



  • Testes rápidos: podem ser feitos na farmácia, apresentam resultados em 15 minutos e avaliam a presença de anticorpos para o coronavírus ou antígenos. Dependendo do tipo de teste rápido é possível saber se existe risco de a pessoa estar infectada ou se já esteve em contato com o vírus.


Existe ainda o exame retal, no qual é utilizado um swab que deve ser passado no ânus. No entanto é tipo de teste pouco prático e pouco conveniente, não sendo indicado em todas as situações. O exame retal para COVID-19 tem sido indicado para acompanhamento de algumas pessoas internadas que possuem swab nasal positivo, isso porque alguns estudos sugerem que o swab retal positivo está associado com casos mais graves de COVID-19.

Como funciona o teste rápido?


Os testes rápidos para COVID-19 são uma forma de obter informações mais rápidas sobre a possibilidade de se ter uma infecção recente ou antiga pelo vírus, isso porque o resultado é liberado em cerca de 15 minutos.

Este tipo de teste tem como objetivo identificar a presença de anticorpos que foram produzidos contra o vírus ou antígenos, que são proteínas do próprio vírus.

Muitas vezes, o teste rápido de antígeno é utilizado como primeira fase do diagnóstico, sendo complementado pelo exame RT-PCR quando o resultado é positivo. Já o teste rápido de anticorpos serve para saber se a pessoa já esteve em contato com o vírus ou se desenvolveu imunidade após a vacinação, por exemplo.

Qual teste que pode ser feito na farmácia?


Os testes de farmácia são do tipo rápido, ou seja, permitem a identificação de antígenos ou anticorpos produzidos contra a COVID-19, sendo úteis para entender se já se esteve em contato com o vírus. No entanto para confirmar se existe infecção ativa no momento é necessário que seja feito o exame de secreções (RT-PCR).

Quanto tempo demora para sair o resultado?


O tempo que o resultado leva para ser liberado depende do tipo de teste que foi realizado, podendo variar entre 15 minutos até 7 dias.

Os testes rápidos normalmente demoram entre 10 e 30 minutos para serem liberados, já os resultados dos exames de sangue ou de secreções podem demorar entre 12 horas e 7 dias para serem liberados, dependendo do laboratório e da técnica utilizada. O ideal é sempre confirmar o tempo de espera junto com o laboratório, assim como a necessidade de repetição do exame.

O que significa o resultado?


O significado dos resultados varia de acordo com o tipo de teste:


  • Exame de secreções (RT-PCR): um resultado positivo significa que se tem COVID-19;
  • Exame de sangue (sorologia): um resultado positivo pode indicar que a pessoa possui a doença ou que já teve a COVID-19, mas a infecção pode já não estar ativa;
  • Teste rápido: um resultado positivo pode indicar que se está infectado ou que já se esteve em contato com o vírus, dependendo do tipo de teste rápido. Veja mais sobre os tipos e resultados do teste rápido.


É importante ressaltar um resultado negativo não significa que não se tem a infecção, especialmente se o teste foi feito em pessoas sem sintomas ou antes do período de 8 dias após o aparecimento dos sintomas. Existem casos em que pode demorar até 10 dias para que o vírus possa ser identificado nos testes. Assim, o ideal é que, em caso de suspeita, se tome todas as medidas necessárias para evitar a transmissão do vírus, além de manter o distanciamento social por até 14 dias.

Há chance do resultado ser "falso"?


Os testes desenvolvidos para a COVID-19 são bastante sensíveis e específicos, havendo, por isso, baixa probabilidade de erro no resultado. No entanto, o risco de obter um resultado "falso" é maior quando os testes são realizados antes do período indicado, pois é provável que o vírus não tenha se replicado o suficiente, nem estimulado resposta do sistema imunológico, para ser detectado.

Além disso, quando a amostra não é coletada, transportada ou armazenada corretamente, também é possível obter um resultado "falso negativo". Nesses casos é necessário que o exame seja repetido, principalmente se a pessoa apresentar sinais e sintomas sugestivos da infecção, se tiver tido contato com casos suspeitos ou confirmados da doença, ou se pertencer a algum grupo de risco para COVID-19.
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